Enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais da equipe de nutrição do Instituto Nossa Senhora Aparecida, em Umuarama, participaram nesta quinta-feira (3) de uma capacitação essencial voltada ao reconhecimento precoce e manejo da disfagia — condição que compromete a capacidade de engolir e pode gerar riscos graves à saúde de pacientes hospitalizados.

A formação foi conduzida pela experiente fonoaudióloga e professora Alexandra Lopes Rino, com 38 anos de atuação no Cisa-Amerios, e contou com o apoio de estagiárias do curso de Fonoaudiologia da Unialfa. O treinamento incluiu conteúdo teórico e prático, com foco nos principais sinais clínicos da disfagia e em estratégias para intervenção segura e eficaz.

📍 O hospital, referência regional em cardiologia, atende diariamente pacientes em estado crítico — muitos com fatores que favorecem distúrbios de deglutição, como doenças neurológicas ou fragilidade clínica.

Entre os sinais de alerta destacados estão:

• Engasgos frequentes


• Tosse durante ou após as refeições


• Alteração na voz após ingestão de líquidos


• Recusa alimentar

💬 “A disfagia pode atingir qualquer faixa etária e se agrava com o tempo de internação. A detecção precoce é fundamental para reduzir complicações e garantir uma recuperação mais segura”, explicou Alexandra.

A participação das estagiárias da Unialfa fortaleceu a integração entre academia e prática hospitalar, evidenciando a importância da atuação multiprofissional no cuidado ao paciente. A capacitação foi bem avaliada pelos participantes, que destacaram a relevância imediata do conteúdo nas rotinas clínicas.

Novas etapas da formação estão previstas para alcançar um número ainda maior de profissionais da instituição.

💬 “A disfagia ainda é subnotificada, mas tem impacto direto na recuperação dos pacientes. Equipes mais preparadas salvam vidas”, finalizou Alexandra Lopes Rino.

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