Especialistas discutem abordagens no tratamento da bexiga hiperativa durante encontro em Umuarama


Especialistas discutem abordagens no tratamento da bexiga hiperativa durante encontro em Umuarama

Médicos de diversas especialidades se reuniram em Umuarama, na noite de terça-feira (24), para uma aula ministrada pelo urologista Dr. Ítalo D. Fioravanti Júnior, mestre em Clínica Cirúrgica e professor adjunto do curso de Medicina da Universidade Paranaense (Unipar). O encontro aconteceu no Salão de Festas do Edifício Pedra Branca e teve como tema central a bexiga hiperativa — condição que afeta milhões de brasileiros, especialmente mulheres e idosos, com impactos significativos na qualidade de vida.


O evento, promovido em parceria com o Laboratório Apsen e a Rede de Farmácias Nissei, teve como objetivo a atualização científica e a troca de experiências entre médicos que, no dia a dia, lidam com pacientes afetados por essa síndrome urinária.

Durante a apresentação, Dr. Ítalo explicou que a bexiga hiperativa é uma síndrome clínica caracterizada por sintomas como urgência miccional — vontade súbita e difícil de adiar de urinar — frequentemente acompanhada de aumento no número de micções, noctúria (necessidade de urinar durante a noite) e episódios de incontinência urinária de urgência. O quadro pode ocorrer mesmo na ausência de infecções urinárias ou alterações estruturais detectáveis.


O especialista destacou a importância de um diagnóstico preciso e da abordagem multidisciplinar no manejo da doença. “O impacto psicológico e social da bexiga hiperativa é profundo. É essencial valorizar as queixas do paciente, entender seu contexto clínico e oferecer tratamentos que proporcionem uma melhora real na qualidade de vida”, afirmou.

Durante a aula, o professor universitário também apresentou uma análise minuciosa dos principais medicamentos utilizados no tratamento da síndrome, detalhando mecanismos de ação, indicações e contraindicações de cada classe terapêutica. Ele também alertou sobre os riscos de interações medicamentosas — especialmente em pacientes idosos, que frequentemente utilizam múltiplas medicações.

“O cuidado com a polifarmácia é essencial. A escolha do tratamento precisa levar em conta todo o histórico clínico do paciente, observando possíveis efeitos adversos e interações que possam comprometer a segurança do uso dos fármacos”, reforçou o médico.

Ao final do encontro, Dr. Ítalo agradeceu aos colegas presentes e aos organizadores do evento, enfatizando a importância da educação médica continuada para o aprimoramento da prática clínica e do cuidado centrado no paciente. “Reuniões como essa nos aproximam enquanto profissionais, fortalecem o conhecimento coletivo e, sobretudo, nos lembram que ouvir e compreender o paciente é o ponto de partida para qualquer tratamento eficaz”, concluiu.


A aula reafirma o compromisso da comunidade médica local com a atualização científica e o atendimento qualificado à população diante de uma condição ainda subdiagnosticada, mas que conta com soluções terapêuticas acessíveis e eficazes.


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