Polícia Civil conclui inquérito contra padre investigado por estupro de vulnerável em Cascavel


Polícia Civil conclui inquérito contra padre investigado por estupro de vulnerável em Cascavel

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu o inquérito que investigava o padre Genivaldo de Oliveira, de Cascavel, no Oeste do Estado, suspeito de múltiplos crimes sexuais e outros delitos. A investigação identificou dez vítimas, incluindo uma criança de 12 anos na época dos fatos. De acordo com o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), o religioso foi indiciado por tráfico de drogas, curandeirismo, assédio sexual, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e violação sexual de vulnerável. Segundo a delegada responsável, Thaís Zanatta, os crimes ocorreram entre 2009 e 2025, sendo o mais recente há aproximadamente dois meses.

“Foram identificadas dez vítimas, dentre elas, a menor na época dos fatos contava com apenas 12 anos”, afirmou.

As apurações apontam que o padre oferecia drogas às vítimas e atuava como terapeuta sem formação profissional. A polícia também reconheceu a agravante de violação de dever religioso, já que os crimes aconteceram enquanto ele exercia o ministério sacerdotal.

Com base nas acusações, as penas podem ultrapassar 150 anos de prisão, segundo a Polícia Civil.

Prisão e andamento do processo

O padre está preso desde 24 de agosto e, em 15 de setembro, foi transferido ao Complexo Médico Penal de Curitiba. A defesa declarou que aguarda a manifestação do Ministério Público e pretende apresentar provas para contestar o indiciamento.

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário, que agora deve decidir sobre a ação penal.

Processo canônico

A Arquidiocese de Cascavel informou que o processo canônico também está em fase final. O Tribunal Eclesiástico deve concluir nesta semana a oitiva das últimas testemunhas e, em seguida, encaminhar o caso ao Dicastério para a Doutrina da Fé, no Vaticano.

Entre as vítimas identificadas pela polícia estão jovens da comunidade católica e adolescentes em situação de vulnerabilidade. A investigação do Nucria também revelou que, antes da prisão, o padre tentava insistentemente contatar vítimas e testemunhas, o que levou à decretação da prisão temporária.

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