Nesta terça-feira (30), completou-se um mês do assassinato de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, encontrado morto com múltiplas facadas em uma estrada rural de Iporã, no noroeste do Paraná. O crime ocorreu em 31 de agosto e ainda está sob investigação da Polícia Civil do Paraná (PC-PR), que apura o caso como homicídio.

Segundo o delegado Luã Mota, responsável pelo inquérito, a investigação segue em andamento, mas detalhes permanecem sob sigilo e não há confirmação de suspeitos até o momento. Danilo trabalhava em Toledo, no oeste do estado, como multiplicador em uma empresa de pesquisa e desenvolvimento científico. Apesar da distância de 103 quilômetros de Iporã, costumava visitar a família com frequência.

Descrito pelos parentes como carinhoso, pacífico e respeitoso, não possuía antecedentes criminais nem desavenças conhecidas. No dia 30 de agosto, Danilo participou de um evento. Testemunhas disseram à família que ele parecia nervoso e usava o celular com frequência. Por volta da meia-noite, voltou à casa da mãe, em Iporã. Pouco tempo depois, já de pijama, afirmou que iria até a residência de um amigo buscar um carregador de celular. A mãe tentou convencê-lo a não sair, mas o jovem insistiu. De acordo com o delegado, essa teria sido apenas uma desculpa usada por Danilo para sair de casa. Às 00h57 foi registrada a última atividade no celular da vítima. Às 01h33, a mãe tentou ligar para o filho, mas a chamada foi atendida e logo desligada. Na manhã seguinte, Danilo foi encontrado a cerca de três quilômetros da casa da mãe, em uma área rural, a aproximadamente 100 metros de seu carro. O veículo tinha manchas de sangue e o celular não foi localizado. A perícia do Instituto Médico-Legal (IML) constatou 18 perfurações por arma branca no corpo. Já o laudo do exame de local de crime ainda está em andamento devido à complexidade do caso. As autoridades seguem trabalhando para esclarecer o crime que chocou familiares, amigos e a comunidade local.

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