Casos de doenças respiratórias aumentam no Paraná e preocupam autoridades de saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (2) um novo Informe Epidemiológico que revela o avanço dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Paraná. Segundo o boletim, 1.116 novos registros foram confirmados na última semana, totalizando 15.752 casos desde o fim de dezembro de 2024 — um aumento de 7% em relação ao boletim anterior.
O número de óbitos também subiu. Foram 88 novas mortes, elevando para 829 o total de vítimas fatais no período, o que representa um aumento de 12%. A maioria dos óbitos ocorreu por causas não especificadas (46,4%), mas os vírus Influenza e a Covid-19 também seguem como responsáveis por boa parte das mortes.
🦠 Distribuição dos casos confirmados de SRAG:
- Influenza: 2.272
- Covid-19: 573
- Outros vírus respiratórios: 4.022
- SRAG não especificada: 6.083
- Outros agentes etiológicos: 74
- Em investigação: 2.728
Distribuição dos 829 óbitos:
- Influenza: 236
- Covid-19: 82
- Outros vírus respiratórios: 93
- Outros agentes: 19
- SRAG não especificada: 385
- Em investigação: 14
- Outras causas não relacionadas à SRAG: 374
As crianças menores de seis anos e os idosos continuam sendo os mais afetados pelos vírus respiratórios. Dos casos com confirmação de SRAG, 6.201 pacientes e 390 mortes apresentavam algum tipo de fator de risco associado.
💉 Vacinação segue sendo essencial:
O boletim mostra um dado preocupante: 77,3% das pessoas com fatores de risco internadas por SRAG não estavam vacinadas contra a gripe. Entre os mortos, 70% também não haviam recebido a vacina.
📢 A Sesa reforça a importância da vacinação, principalmente para os grupos prioritários, como crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas. A imunização é gratuita e está disponível nas unidades de saúde de todos os municípios do Paraná.
O levantamento, que cobre o período entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025, serve de alerta para a intensificação da vigilância e da prevenção, especialmente com a chegada do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios.
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