Fimose em crianças: quando a cirurgia é realmente necessária?


Fimose em crianças: quando a cirurgia é realmente necessária?

Urologista explica indicações, alternativas e segurança do procedimento mais comum da infância masculina

Por mais comum que seja, a palavra fimose ainda gera dúvidas e insegurança em muitos pais e responsáveis. Estima-se que cerca de 96% dos recém-nascidos do sexo masculino apresentem aderência fisiológica do prepúcio — condição que tende a se resolver naturalmente com o crescimento. Mas quando isso não ocorre ou surgem complicações, a avaliação urológica especializada pode ser indicada.

O urologista Dr. Ítalo D. Fioravanti Júnior (CRM/PR 17289 – RQE 11424), mestre em Clínica Cirúrgica e com ampla experiência no atendimento a crianças e adolescentes, destaca que a primeira conversa deve ser com o pediatra.

“A maioria dos casos é avaliada inicialmente pelo pediatra, que observa a evolução natural e faz o encaminhamento ao urologista quando necessário”, explica.


Em muitos casos, o tratamento é conservador, com uso de pomadas à base de corticoide aplicadas localmente, sempre sob orientação médica. Essa abordagem pode ajudar a liberar o anel prepucial e permitir a exposição adequada da glande, evitando a cirurgia.

No entanto, há situações em que a postectomia (cirurgia) é indicada.

“Quando o prepúcio é muito fechado e impede a higienização adequada, aumentam os riscos de infecções urinárias e da pele local. Isso pode se tornar uma situação delicada para a criança e uma fonte de grande preocupação para a família”, alerta o especialista.

🩺 Quando operar?

De acordo com o Dr. Ítalo, a cirurgia pode ser realizada a partir dos dois anos de idade, sempre considerando a avaliação individual.

“É um procedimento simples, realizado em ambiente seguro, com anestesia local e sedação supervisionada. Dura cerca de 20 minutos e a recuperação é tranquila quando seguidas as orientações pós-operatórias”, explica.


A fimose patológica, quando não tratada, pode trazer consequências que vão além da infância — como dor, desconforto e maior risco de infecções de repetição.

“O objetivo não é apenas resolver um problema local, mas promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para a criança”, afirma o médico.


Por fim, o especialista ressalta que o tema ainda é cercado de mitos e desinformação, o que pode gerar receio por parte dos pais.

“A conversa com profissionais qualificados é fundamental. O acompanhamento respeitoso, técnico e humano faz toda a diferença”, finaliza.


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